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sábado, 8 de novembro de 2008

Sistemas...

No Século XVII , Richelieu , um cardeal , paradoxalmente , esvaziou o poder ( embora secularmente transfigurado pela Religião) de qualquer ética pela Razão de Estado.
Quatro séculos depois a ética esvaziou-se de qualquer poder para ser redimida pelos excessos da humanidade.
A ética , que consegue ser superior à religião e à manutenção do Estado laico, continua relegada para segundo plano.
Se no século XVII, a razão de Estado era a manutenção territorial, fosse da França de Luis XIII ou qualquer outro Estado, no Século XXI o Estado perdeu a razão e vive numa crise neurótica de identidade sobre o que fazer com o capital...
É fácil: Colocá-lo ao serviço da ética da responsabilidade comum e da liberdade mútua.
Não se entende é o ciclo continuo em que a humanidade se coloca....Sempre escrava de algo....
Obviamente que as novas formas de escravidão são necessárias...nem que seja ao próprio poder para se manter....
O que vale é que há sempre Bob Dylan para ouvir e caminho para calcorrear...

domingo, 2 de novembro de 2008

LEITURAS E AFINS...

Em tempo de eleições americanas, estou a começar a ler o Império de Gore Vidal e o visionamento do filme " Peço a palavra" com James Stweart remete-me para uma análise mais estrutural da política americana.
Paralelamente, o Livro do Teológo Hans kung sobre religiões permite saciar alguma curiosidade sobre esta segunda esfera do poder...